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1.
bom inverno 02:26
2.
sem nome 2 03:23
Acordar é um bom dia A canção dos gambuzinos E dos sonhos que eu não tive Passa despercebida aqui E se tudo o que me move Não é o que me prende Forçar o silêncio e o sono Sem pena de todos os filhos por nascer Como se houvesse a certeza Que não tarda o amanhecer E se tudo o que me move Não é o que me prende Letra por Mafalda Merino
3.
sem nome 04:54
A Maria não emprenha O João não se empenha Bate forte a campanha A Maria pisou a aranha O João não tem medo de dizer O que está errado Mesmo quando ele está errado Não há nenhum som na floresta Quando um homem cai Bate a testa e morre A memória é um mal comum Mas afecta mais a uns do que aos outros O João é afectado pela memória E esquece-se que ele também erra O João exalta-se quando não é preciso Já devia ter ganho juízo Com o seu problema de memória Esqueceu-se de tomar a medicação Teve um ataque do coração
4.
Porque é que detestas A tua testa? Não há nada de errado Com ela E se a polónia Fosse uma colónia Porque é que não desfrutas Da fruta desta árvore Se a fruta for demasiado amarga Ao menos faz a árvore feliz Ela vai morrer E se a polónia Fosse uma colónia Diz o padre ao compadre Como é que vai o senhor e a sua comadre Senhor padre Dói-me o coração
5.
escondidas 02:41
Vamos jogar às escondidas Tu nunca mais me vais encontrar Vamos a correr pelas avenidas A passos de gigante para um qualquer lugar Os teus passos são de formiga Tu assim nunca mais me vais alcançar Mas quando não estiveres a olhar Vou sair do meu esconderijo Vou correr contra a parede E a todos vou salvar
6.
gigantes 04:11
A cantar os gigantes Celebram a queda do império Imponente o volume dos seus cantares Tambores ribombam pela montanha Nenhum som faz frente ao som da guitarra Nem ao dos outros instrumentos que eles empunhavam Tambores rolam pela montanha Em corridas desafinadas Os seus donos Caídos no chão Montes bêbados Já não pensam em nada O império maldito Está morto no chão Nunca a morte lhes causou Tanta felicidade
7.
Sete macacos Aos pulos no sótão Não me deixam dormir Eu dou-lhes doces Mas eles saltam Para cima de mim E eu nunca me apercebi Do que ali aconteceu Um elefante que baloiçava Numa teia de aranha Mas quando a aranha viu tal invasão Foi chamar mais uma amiga Duas aranhas Que jantaram elefante E ele nunca se apercebeu Do que ali aconteceu Uma família de lobos Que joga às cartas Enquanto comem torradas Eles não me expulsaram de casa Não os posso expulsar

about

este ep foi gravado e lançado em 2009, todas as músicas são tocadas por mim, tirando os murmúrios meus e da inês, e o trompete do zacarias martins, na sem nome.
todas as músicas e letras são minhas tirando a letra da sem nome 2, que foi escrita pela mafalda merino.

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released June 5, 2009

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coelho radioactivo Porto, Portugal

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